domingo, 5 de março de 2017

ESPECIALIZAÇÃO QUALIDADE EM SAÚDE: GESTÃO E ACREDITAÇÃO

Especialização Qualidade em Saúde: Gestão e Acreditação

Objetivos: 
Capacitar gestores e profissionais de instituições de saúde, públicas e privadas, para o planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação dos processos assistências e gerenciais;
Contribuir para a formação de quadros gerenciais das instituições públicas e privadas de saúde, de modo a aumentar a capacidade gerencial e a competitividade das suas instituições, através da racionalização dos métodos e práticas de gestão;
Promover a melhoria da qualidade do cuidado aos pacientes nos hospitais e demais serviços de saúde, por intermédio da implementação de um processo de acreditação;
Apresentar conceitos, princípios e ferramentas da Qualidade, visando sua utilização no aprimoramento das ações assistenciais e gerenciais desenvolvidas nos serviços de saúde;
Levar a perceber a acreditação como ferramenta capaz de introduzir, avaliar e manter a melhoria da qualidade na prestação da assistência à saúde.

Público-Alvo: 
Profissionais de nível superior que trabalhem na área de assistência à saúde

Pré-requisito: 
Diploma do Ensino Superior nas áreas definidas no quadro referente ao público-alvo.

Matricula: 
05/05/2017 a 08/05/2017

Valor da inscrição: 
R$ 100,00 (até 30/04/2017)

Valor do investimento: 
R$ 27.000,00 ou 15 parcelas de R$ 1.800,00

Documentos Necessários:
  • Curriculum Vitae
  • Diploma de Graduação de nível superior
  • Histórico Escolar Oficial da Graduação de nível superior Completo

Entrevista dos inscritos: 
As entrevistas ocorrerão no período de 02 a 04 de maio de 2017. Serão previamente agendadas por telefone, pelo CBA.
Inicio das aulas: 
08 de junho de 2017
Periodicidade: 
Mensal (quinta, sexta e sábado)
Horário: 
Das 08h30min às 17h30min

Inscrição CLIQUE AQUI 

Informações complementares: 
Coordenação de Ensino - CBA
Tel.: +55 (21) 3299-8200 /(21) 3299-8243

Acreditação contribui para a melhora dos processos de gestão e da qualidade de hospital em Recife

Acreditação contribui para a melhora dos processos de gestão e da qualidade de hospital em Recife
Realizar um atendimento com base na humanização e cumprir com rigor os processos de qualidade são as principais premissas que vêm norteando as diretrizes do Real Hospital Português, em Pernambuco. A instituição recebeu, em novembro de 2016, o selo de acreditação da Joint Commission International (JCI), marcando uma nova etapa no processo de qualidade na assistência ao paciente.
“O reflexo disso é a continuidade do cuidado, um olhar diferenciado e mais detalhado para esse paciente”, aponta Georgia Sabino Pinho, Gestora da Qualidade do hospital. Um dos pontos mais impactantes da metodologia para a melhoria da qualidade e do aprimoramento na segurança do paciente diz respeito à comunicação entre as áreas, já que “reforça a segurança dos processos de todas as cadeias e o resultado é a diminuição do erro e mais foco da melhoria contínua através da educação permanente”, completa.
leia maishttp://www.cbacred.org.br/noticias/2017/03/01.asp

Gestão de custos impacta na sustentabilidade das instituições de saúde

Gestão de custos impacta na sustentabilidade das instituições de saúde
As novas exigências do mercado das instituições de saúde tornam o termo gestão uma necessidade em todos os níveis de uma organização. A gestão de custos passa a ser ferramenta estratégica para desenvolver um controle de gastos a fim de que as variações de custos médicos-hospitalares não comprometam a saúde financeira e a sustentabilidade do negócio. Diante de um cenário de alta nos gastos com tecnologia e perda de beneficiários, essas organizações devem buscar um método viável para superar as mudanças impostas pelo cenário atual. Nesta entrevista, o economista Franklin Lindolf Bloedorn, avaliador da Joint Commission International (JCI) e professor da disciplina Gestão de Custos nas Instituições de Saúde do curso de pós-graduação Qualidade em Saúde: Gestão e Acreditação, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) fala sobre as habilidades que os gestores das unidades de saúde devem ter para evitar o impacto desse cenário e equilibrar as contas.
CBA – O índice de variação de custos médico-hospitalares, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Complementar, registrou alta de 19,3% nos últimos 12 meses, encerrados em dezembro de 2015. Esse indicador vem crescendo desde 2011 acima de dois dígitos e esse resultado remete a um cenário preocupante do ponto de vista da sustentabilidade das instituições de saúde. O que as instituições devem fazer?
Franklin Lindolf Bloedorn - O conceito de pagamento por procedimentos tem contribuído em muito para este aumento elevado das atividades de saúde. A necessidade urgente da mudança do modelo de remuneração dos partícipes deste mercado é imperativo. Comprometer os prestadores de serviços de saúde desde o início do cuidado até a finalização do mesmo certamente auxiliará sobremaneira no controle destes gastos que têm subido acima da inflação geral. Tais premissas deverão envolver ainda o profissional médico que, no modelo atual, não tem visão de todo o tratamento proposto a este paciente.
CBA – A saúde suplementar também sofreu forte impacto. No ano passado, o segmento teve uma expressiva perda de beneficiários: foram 1,3 milhões de segurados a menos, sendo 187 mil oriundos de planos coletivos empresariais. Esse cenário se manteve no primeiro trimestre de 2016, de acordo com a Fenasaúde e essa perda acaba impactando as instituições de saúde que mantém convênio com as operadoras de saúde. Quais atitudes que o gestor de uma unidade de saúde deve ter para evitar o impacto e equilibrar as contas?
Franklin Lindolf Bloedorn - Diria que as instituições de saúde terão de reinventar-se. Não poderão mais ter postura passiva. Terão de ser pró-ativos. Buscar interagir com suas comunidades, entendendo o porquê de determinadas enfermidades acometerem certas populações, e desenvolver programas preventivos também. Desta forma, o recurso alocado pelas empresas trará mais benefícios no médio e longo prazo, e as instituições de saúde passarão a ter mais foco naquilo que de fato deverá ser a sua atuação, que é o atendimento a pacientes que realmente venham a necessitar de uma internação hospitalar, ou procedimento ambulatorial, se for o caso.
CBA - Dizem que saúde não tem preço, mas há custos para geri-la. Como conjugar saúde e gestão? Como o gestor deve lidar com o impacto das novas tecnologias e o reajuste de custos de exames, como, por exemplo, o da tomografia computadorizada que subiu 40%, entre 2012 e 2015, ou ainda com o valor médio de itens hospitalares, que passou de R$91,92 em 2007 para R$401 em 2015 - um aumento de cerca de 330%, que representa cinco vezes mais o IPCA desse mesmo período?
Franklin Lindolf Bloedorn - A compreensão de conceitos produtivos será muito útil aos gestores, sejam estes assistenciais ou não. Conceitos de volume, economia de escala, redução de desperdícios, lotes econômicos de atendimento, capacidade instalada versus demanda e inúmeros outros conceitos de gestão que ainda não chegaram em muitas instituições de saúde. Decidir o que fazemos bem e porque, e identificar o que não fazemos tão bem auxilia em muito a equalização das contas ao final de um período, seja este mensal ou anual.
CBA – Há métodos e sistemas mais indicados para instituições de saúde gerirem seus custos?
Franklin Lindolf Bloedorn - No contexto atual das instituições de saúde brasileiras, qualquer modelo de custeio que venham a adotar será salutar. Começar com Custeio Direto e por Absorção, por exemplo, por ser de mais fácil compreensão e implementação, certamente trará resultados mais rapidamente para aquela organização que não estiver utilizando nenhum modelo ainda.
CBA - É possível gerir custos e não perder a qualidade?
Franklin Lindolf Bloedorn - Gerir custos é justamente o que permitirá viabilizar processos mais seguros e, consequentemente, aprimorar a qualidade e a segurança da assistência prestada ao paciente. Os requisitos básicos para iniciar avaliação de custos serão muito úteis para entender processos e aprimorá-los, o que permitirá melhora da qualidade.
CBA – A gestão, hoje, é uma preocupação apenas da alta direção ou é uma tarefa também de líderes?
Franklin Lindolf Bloedorn - As novas exigências do mercado das instituições de saúde tornam o termo gestão uma necessidade a ser utilizada por todos os níveis da organização, e não somente pela alta direção. Conhecer as atividades que o meu setor desempenha avaliando se geram ou destroem valores passa a ser atribuição de cada líder, independente de sua posição no organograma. A gestão de custos passa a ser ferramenta estratégica para responder a estas e a muitas outras perguntas.
CBA - Como o curso “Gestão de Custos nas Instituições de Saúde” pode contribuir para carreira dos profissionais de saúde, gestores e lideranças intermediárias, públicos-alvo do curso oferecido pelo CBA?
Franklin Lindolf Bloedorn - Desmistificar o tema já é um grande passo nesta direção. Permitir que profissionais da saúde, com formação técnica assistencial, compreendam o assunto, sem tornarem-se especialistas em custos, compreendam como a sua atividade profissional diária e as decisões assistenciais tomadas, agregam valor ou custo aos processos da organização, ou que ainda entendam de forma prática o dia a dia de sua atividade e não uma ciência complexa que para muitos parece não fazer sentido quando atua-se na assistência de pacientes é o objetivo. A ideia é que esses profissionais tornem-se apto a participar com os gestores administrativos dos processos de redução de custos assistenciais, sem comprometer a segurança na assistência prestada ao paciente.

Gerenciamento e uso de medicamentos, uma cultura que ainda precisamos aprender e empreender


Gerenciamento e uso de medicamentos, uma cultura que ainda precisamos aprender e empreender
* Por Adelia Quadros
Estudos internacionais têm demonstrado que grande parte dos eventos adversos está relacionada a medicamentos. Esse resultado também é uma realidade no Brasil, conforme apontou a pesquisa conduzida por Walter Mendes, doutor em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2009, que mostrou que os danos aos pacientes relacionados a medicamentos foram quase 5% do total dos 7,6% de incidência estimada de eventos adversos em hospitais. Entre os incidentes mais frequentes estão a administração de dose errada, a omissão ou atraso de dose e o erro na distribuição de medicamentos, especialmente analgésicos, antipiréticos, hipoglicemiantes, anti-inflamatórios e anticoagulantes.
Nesse cenário, é imprescindível que as atividades do farmacêutico hospitalar sejam mais valorizadas, já que são de fundamental importância para a segurança do paciente. Entretanto, em algumas instituições, o local disponível para a farmácia hospitalar é desproporcional ao número de leitos e volume de produtos armazenados, afora o número de farmacêuticos estar aquém da real necessidade e do que é preconizado pela legislação.
leia mais em 
http://www.cbacred.org.br/noticias/2017/03/03.asp

Mercado exige profissional de enfermagem com experiência em qualidade e segurança

Mercado exige profissional de enfermagem com experiência em qualidade e segurança
Quem está conectado com a movimentação do mercado de trabalho pode perceber que muitas das vagas oferecidas atualmente solicitam como pré-requisito o conhecimento e a experiência em acreditação. Essa nova exigência demonstra que um profissional detentor deste tipo de conhecimento pode se destacar dentre os demais, aumentando suas chances nos processos seletivos mais concorridos.
“A acreditação estimula os profissionais a pensar diferente, a adotar outro modelo mental, mais integrado, mais processual e menos executor de tarefas”, afirma Nancy Yamauchi, coordenadora de Educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), associado brasileiro da Joint Commission International, a JCI, maior agência acreditadora da qualidade e segurança em saúde do mundo. Para ela, uma especialização em acreditação ajuda, por exemplo, a aumentar a consciência para o fato de que os seres humanos são passíveis de falhas. “Obviamente, não desejamos cometer erros ou falhas, mas isso pode acontecer com qualquer profissional de saúde, principalmente aquele que não tem conhecimento ou consciência sobre riscos. E este fato independe de seu grau de instrução ou do cargo que exerce”, ressalta.
“Os profissionais que têm experiência e conhecimento sobre qualidade e segurança são atualmente os mais valorizados pelas empresas e mercado em geral. Então qual dirigente não gostaria de ter em sua instituição um profissional que consegue agir preventivamente, ou seja, consegue atuar para que erros graves não aconteçam?”, argumenta, complementando que, aliado às competências de liderança, este profissional torna-se extremamente valioso, porque, “além de saber como evitar erros, ele ainda consegue influenciar os demais através de seu estilo de liderança, usando uma abordagem educadora”.
Pensando em oferecer mais uma forma de preparo a esses especialistas que atuam nesta área da saúde cada vez mais exigente e valorizada, o CBA, em parceria com o Coren/Educação-SP e Expansão Eventos, organizou um encontro visando esclarecer os novos rumos desses profissionais. “Na primeira parte do encontro científico, abordaremos alguns conceitos e reflexões imprescindíveis para a compreensão do contexto geral dos programas de qualidade nas instituições de saúde e porque a experiência em acreditação tem sido tão valorizada no mercado de trabalho”, comenta Soraya Blumer, educadora do CBA e palestrante do evento.
A segunda parte será dedicada a mostrar que, por trás de todo o papel conceitual, existe um elemento essencial para o sucesso de qualquer projeto de qualidade e segurança. “Nosso objetivo é expor que a cultura da qualidade vai além da metodologia da acreditação e depende de como as pessoas pensam, agem, se relacionam e fazem a leitura dos valores da instituição. Ou seja, aspectos sociais, culturais, inter e intrapessoais, entre outros pontos importantes”, comenta Soraya.
O evento pretende ajudar os participantes aumentando sua bagagem de conhecimento, provocando-os a refletir para ampliar sua visão e evoluir como líderes e profissionais. “E, principalmente, ver que é possível e é mais simples do que imaginam, pois a acreditação é algo ainda cercado de muitos mitos e falsos conceitos que mais atrapalham do que ajudam nos esforços de construção de instituições mais seguras e de qualidade”, explica Nancy Yamauchi. “Podemos ser profissionais da qualidade, independente de nossa função primária na instituição e termos orgulho dos processos, sistemas, comportamentos e grau de segurança da instituição onde atuamos”, enfatiza Soraya Blumer.
Essa discussão será foco do evento Acreditação e Desafios da Qualidade que será realizado dia 31 de março, no COREN-SP. Informações e inscrições pelo http://www.expansaoeventos.com.br/cba/ficha-de-inscricao. Outras informações pelo tel. (11)5081-7718. O investimento é de R$ 190,00.
O evento será ministrado pelas enfermeiras Nancy Yamauchi e Soraya Blumer. Saiba quem são elas:
Nancy Yamauchi: Enfermeira graduada e pós-graduada em Terapia Intensiva pela Escola de Enfermagem da USP, licenciada plena pela Faculdade de Educação da USP, Mestra em Administração pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Coordenadora de Educação do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), membro do Conselho de Acreditação da International Society for Quality (ISQua), docente dos cursos de pós graduação da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Soraya Blumer: Enfermeira graduada e pós-graduada em Clínica Médico-Cirúrgica pela UNIFESP, Diretora da Treinare - Desenvolvimento de Pessoas, Coach profissional, formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Palestrante e facilitadora em programas de capacitação de enfermeiros e consultores técnicos para a área de vendas e marketing, hospitalidade, imagem profissional e liderança. Educadora do Consórcio Brasileiro de Acreditação, docente dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein e COREN Educação - SP.