terça-feira, 27 de maio de 2014

Sessão de Pôsteres – Trabalhos Científicos


Tema em destaque:
Acreditação e Segurança do Paciente

  •  O papel da equipe multiprofissional no plano de cuidado do paciente;
  •  Cuidado mais seguro para o paciente no ambiente externo do hospital;
  •  O Erro Humano e sua Prevenção;
  •  A identificação de eventos adversos para ações de melhoria da qualidade e segurança dos cuidados aos pacientes em instituições de saúde acreditadas;
  •  A importância do monitoramento dos indicadores de desempenho;
  •  e Estratégias para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde

Sessão de Pôsteres – Trabalhos Científicos
Os trabalhos deverão ser elaborados dentro do tema: “Assistência Segura ao Paciente: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática Assistencial.”, conforme as categorias seguintes:
1 - Processos clínicos/assistenciais
2 – Processos administrativos/gerenciais
3 – Processos de educação de pacientes
Os trabalhos serão relacionados segundo os seguintes critérios:
1. Inovação/Relevância (trabalho aborda processos diferenciados/relevantes para a instituição)
2. Consistência (trabalho apresenta histórico/resultados já apurados)
3. Impacto (trabalho tem alcance no âmbito institucional).
4. Origem (trabalho é originado de processos desenvolvidos a partir do Programa de Acreditação Internacional)
Os trabalhos serão elaborados e apresentados segundo os seguintes critérios:
1 – Apresentação no modelo “Lauda”, sendo no máximo 03 (três) laudas.
Na formatação do texto, deve conter Introdução, Objetivos, Metodologia, Resultado e Conclusão. As referencias bibliográficas poderão ficar na 4ª lauda, caso necessário.
2 – O pôster para a exposição deverá ser confeccionado pelo autor na metragem padrão - 0,90 x 1,20 - e deverá ter um pôster para cada tema
Rua São Bento, nº. 13 1º andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP: 20090-010
3 - Os trabalhos serão selecionados pelo Comitê de Ensino do CBA e somente serão recebidos até o dia 10/07/2014 (data da postagem) para a seleção. O CBA estará fazendo a divulgação dos trabalhos selecionados para a exposição até dia 22/07/2014. A ficha de inscrição e maiores informações devem ser solicitadas através do e-mail: eventos@cbacred.org.br
Os trabalhos selecionados farão parte de uma publicação cientifica oficial elaborada pelo CBA em parceria com uma instituição acadêmica e também serão apresentados como POSTERES, em uma sessão especifica, como parte do programa oficial do evento.
Os trabalhos selecionados estarão sendo avaliados para receber Premiação (1º ao 3º lugar), como destaques especiais, sendo os prêmios os seguintes:
1º lugar premiação no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
2º lugar premiação no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
3º lugar premiação no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
(O CBA se reserva o direito de alterar as modalidades de premiação, sem comunicação prévia, conforme definição da Comissão Organizadora do evento)
Ficha de inscricao no site do evento: http://cbacred.org.br/seminario-nacional/vii/programa.asp

terça-feira, 20 de maio de 2014

4º Congresso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Doente

Congresso em Lisboa
O Coordenador de Educação, Heleno Costa Júnior, e o Diretor de Relações Internacionais do CBA, José Noronha, participam do 4º Congresso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Doente, realizado nos dias 23 e 24 de maio, em Lisboa, Portugal.

Heleno participa do workshop Melhoria da Qualidade e Segurança do Doente falando sobre indicadores clínicos. Já José Noronha participa do painel Qualidade e Segurança do Doente – Experiências Internacionais, em que fará um panorama da saúde no Brasil.

O evento é uma promoção da Universidade Nova de Lisboa em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública daquele país.

http://www.qualsafetyportugal.eu

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Publicação do CBA sobre Acreditação, Qualidade e Segurança em Saúde é reconhecida por programa do Ministério da Educação





Publicação do CBA sobre Acreditação, Qualidade e Segurança em Saúde é reconhecida por programa do Ministério da Educação

Estimular a reflexão e a produção científica a respeito de temas ligados à avaliação da Qualidade e Segurança em instituições de saúde. Este é um dos objetivos da Revista ACRED, publicação eletrônica semestral do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), vinculada ao programa de pós-graduação da entidade. A revista acaba de ser reconhecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação. Com isso, passa a integrar o Programa Qualis, que reconhece a qualidade de periódicos científicos.
Com acesso gratuito, o veículo tem como objetivo favorecer a difusão da metodologia de Acreditação, principalmente a da Joint Commission International (representada exclusivamente, no Brasil, pelo CBA), contribuindo para a disseminação da informação e, indiretamente, para a melhoria da assistência aos pacientes no país.
A revista, que segue para sua 7ª edição, é publicada duas vezes ao ano e tem como público-alvo os profissionais de saúde e gestores de empresas e órgãos públicos. De acesso livre, circula exclusivamente por meio eletrônico (pelo Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas - SEER), trazendo discussões de natureza acadêmica e caráter multi e interdisciplinar.
Os trabalhos publicados privilegiam pesquisas nos eixos Acreditação e processos de avaliação da Qualidade e Segurança em Saúde, dando enfoque a relatos de pesquisas, estudos teóricos, revisões de literatura, resenhas, entre outros tipos de trabalho. Até o momento, já foram divulgados 71 estudos, dos quais 52 artigos científicos, três resenhas, oito resumos de teses e cinco entrevistas.
A abrangência e o conteúdo da Revista ACRED  proporcionaram a classificação da publicação pelo Qualis/Capes em três áreas: Enfermagem (classificação B5), Saúde Coletiva (classificação C) e Medicina I (classificação C). A classificação é um importante reconhecimento e inclui a revista entre os mais prestigiados veículos de divulgação científica.
Os interessados em submeter seus textos para avaliação e publicação deverão enviá-los por meio do site www.cbacred.org.br/ojs, onde também constam as normas para publicação. No mesmo site, estão disponíveis os papers das últimas edições do periódico. Para mais informações, autores, leitores e interessados podem fazer contato através do e-mail: revista.eletronica@cbacred.org.br.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

SB Comunicação, (21)3798-4357

Infecção Hospitalar: um problema do mundo, um problema de todos



Infecção Hospitalar: um problema do mundo, um problema de todos
Dia 15 de maio é celebrado o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares. As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), principalmente as adquiridas no ambiente hospitalar, estão entre as principais causas de morbidade e de mortalidade e o consequente aumento de custo.  O problema, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), afeta 10 em cada 100 pacientes hospitalizados em países desenvolvidos e 7 hospitalizados em cada 100 em países em desenvolvimento. Para comentar o fato e saber como evitar a infecção hospitalar (IH), entrevistamos a enfermeira Irene Rêgo Haddad. Ela que é Supervisora de Procedimentos Técnicos e Serviços do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da Joint Commission International (JCI), é especialista em Gerência de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) e em Controle de Infecção Hospitalar pelo Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa (INESP-SP). Leia abaixo a entrevista na íntegra.

CBA - O que os hospitais brasileiros devem fazer para diminuir estas estatísticas?
Irene Haddad - Em primeiro lugar os hospitais devem constituir através de membros executores e consultores uma comissão de controle de infecção, apoiada pelas lideranças da instituição, conforme orientado na Lei nº 9431/ 97 e na Portaria MS 2616/98. Devem elaborar e implantar um programa de controle de infecções abrangente, incluindo todas as áreas por onde circulam pacientes, profissionais e visitantes, com foco na redução dos riscos de infecções associadas ao cuidado à saúde. Medidas de isolamento, técnica de higiene das mãos, limpeza de artigos e superfícies, educação de profissionais, pacientes e familiares. Tudo isso, monitorado através de indicadores, constitui um forte alicerce para a redução destas estatísticas. 
CBA - Ainda de acordo com a OMS, a carga endêmica de infecções associadas aos cuidados de saúde também é significativamente maior nos países de renda média e baixa do que nos países de alta renda, em particular em pacientes internados em unidades de terapia intensiva e em recém-nascidos. Essa diferença na taxa de IH ocorre também internamente em nosso país, comparando regiões brasileiras mais pobres com as regiões mais desenvolvidas?
I.H. - Infelizmente sim, pois as regiões menos desenvolvidas têm menor acesso a profissionais qualificados e materiais, principalmente. As taxas de IH em UTIs são maiores em função dos procedimentos invasivos ali executados e do tempo de permanência destes dispositivos invasivos, como cateter venoso central, sonda vesical de demora e tubo traqueal. Além disso, existem os fatores de risco associados ao paciente e a própria doença.
CBA - Segundo a OMS, os recém-nascidos estão em maior risco de adquirir infecções associadas aos cuidados de saúde nos países em desenvolvimento, com as taxas de infecção de três a 20 vezes maior do que nos países de alta renda. A que atribui-se esse fato?
I.H. - A incidência das IRAS em neonatos está relacionada com o peso ao nascimento, a utilização de cateter venoso central e com o tempo de ventilação mecânica, que definem o tempo de permanência, tanto dos dispositivos invasivos quanto de internação. Quanto menor o peso e a idade gestacional, maiores o tempo de internação e o risco de aquisição de infecções.
CBA – O Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar determina que hospitais, públicos e privados, mantenham um Programa de Infecções Hospitalares, através da criação da Comissão de Controle e Infecção Hospitalar (CCIH). Quais as recomendações da JCI/CBA frente a essa situação?
I.H. - O programa de acreditação internacional desenvolvido pelo CBA-JCI traz em seu conjunto de padrões, requerimentos específicos para a definição e o estabelecimento de práticas sistematizadas para garantir a correta utilização das técnicas de higiene das mãos, em especial, nas unidades ou serviços de maior complexidade ou maior risco como unidades intensivas e centros cirúrgicos. Além da sistematização dessas práticas, a instituição de saúde deve monitorar de forma contínua os resultados relacionados com a prevenção e o controle de infecções, adotando indicadores específicos, incluindo a observação direta dos profissionais em seus ambientes de trabalho.
CBA - De acordo com a OMS, entre os fatores que colocam pacientes em risco de infecção estão: o uso prolongado e inadequado de dispositivos invasivos e antibióticos e a aplicação insuficiente das precauções padrão e isolamento. Quais as recomendações da JCI/CBA nesse sentido?
I.H. - No capítulo de Prevenção e Controle de Infecções (PCI), do Manual de Padrões de Acreditação da JCI para Hospitais, é recomendado que cada instituição identifique as infecções de importância epidemiológica, os locais de infecção e os dispositivos, procedimentos e práticas relacionadas, onde serão concentrados os esforços para prevenir e reduzir a incidência de infecções associadas aos cuidados de saúde.
A instituição deve disponibilizar precauções de barreira e procedimentos bem definidos de isolamento para proteger os pacientes, inclusive os imunossuprimidos, mais vulneráveis, visitantes e profissionais, contra doenças transmissíveis, especialmente os germes de maior relevância epidemiológico nos dias de hoje, que são os multiresistentes, também associados ao uso prolongado e indiscriminado de antibióticos.
As instituições devem coletar e avaliar sistematicamente seus dados sobre as seguintes infecções e locais: trato respiratório, trato urinário, dispositivos intravasculares invasivos, doenças e microorganismos de relevância epidemiológica e infecções emergentes ou reemergentes na comunidade.
CBA - Qual a contribuição que a educação continuada pode dar para prevenir IH?
I.H. - A educação continuada de profissionais é um pilar muito importante na prevenção das infecções hospitalares. É de responsabilidade da instituição fornecer educação sobre práticas de prevenção e controle de infecção aos profissionais, pacientes e familiares e a outros prestadores de cuidado, quando indicado por seu envolvimento no cuidado.

CBA – Como enfrentar este problema?
I.H. - São diversas as armas para combater as infecções hospitalares. A principal delas é a mudança de comportamento obtida por meio da atuação efetiva dos profissionais (qualificados) da CCIH, com foco na educação. Todos os níveis da organização devem ser envolvidos no processo educativo. Pacientes e familiares devem ser incluídos no esforço de prevenção com medidas educativas e de esclarecimento sobre as melhores práticas, inclusive estimulando a observação do cumprimento destas pelos profissionais envolvidos no cuidado.
A higienização das mãos é a atitude mais simples e mais eficiente na prevenção da infecção hospitalar, mas também é de difícil adesão, no mundo inteiro. O aumento da adesão à higienização correta das mãos é um grande desafio. A implementação de processos seguros e procedimentos bem descritos e monitorados é outro bom caminho.
O programa de controle da infecção hospitalar deve ser monitorado através de indicadores. Hospitais comprometidos com a excelência coletam e acompanham rigorosamente seus indicadores, reportam seus dados para os órgãos oficiais e entidades do setor, e comparam seu desempenho com instituições de referência, inclusive do exterior.