segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ANS discute lei que exige contratos entre OPS e prestadores

Regulamentação
ANS discute lei que exige contratos entre OPS e prestadores
*Lenir Camimura
As discussões sobre a regulamentação da Lei 13003/14, que torna obrigatória a existência de contratos escritos entre operadoras e seus prestadores, foram iniciadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nessa quinta-feira (25). Em reunião com um Grupo de Trabalho (GT), que reuniu os interessados no assunto, a ANS apresentou os pontos da Lei que precisam ser esclarecidos e ouviu sugestões dos participantes.
A Lei 13003/14, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, diz que “a inclusão de qualquer prestador de serviço como contratado (...) implica compromisso com os consumidores” e, por isso, permite a substituição de prestadores no plano desde que seja por prestador equivalente e que o usuário seja comunicado da mudança com 30 dias de antecedência.
O texto também prevê a regulação das condições de prestação de serviço por meio de contrato escrito entre operadoras e prestadores. O instrumento jurídico deve trazer a definição dos serviços contratados, bem como seus valores, critérios, forma e periodicidade de reajuste, que deve ser anual, realizada no prazo improrrogável de 90 dias, a contar do início de cada ano-calendário.
A novidade da Lei é estabelecer que, em caso de não haver acordo entre as partes nas negociações de reajuste, a ANS ficará responsável por definir o índice de aumento.
O objeto de discussão do GT da ANS é como essas questões serão tratadas e operacionalizadas. Coordenado pela diretora de Desenvolvimento Setorial, Martha Oliveira, o GT definiu, ontem, alguns pontos para discussão: se os contratos que já existem entre operadoras e prestadores precisam ser adaptados à nova regra; qual a equivalência para a substituição de prestadores; como será feita a comunicação com os usuários quando houver substituição de prestador; como cada item que deve ser abordado pelo contrato será estabelecido; a definição do ano/calendário; quando o índice proposto pela ANS será utilizado; e como definir esse índice.
Questiona-se, ainda, quem vai fiscalizar a existência dos contratos e os descumprimentos das cláusulas. “Precisamos verificar o que a Lei define como responsabilidade da ANS e o que não. Porque se, por exemplo, uma operadora descumpre sua parte, a ANS pode notificá-la, mas se um prestador descumpre o contrato, a Lei não dá a ANS poderes para fiscalizá-los. E é isso que precisamos definir como será feito”, explicou Martha Oliveira.
A RN também vai prever as penalidades no couber, como a ausência do contrato mesmo após o término do prazo. O contrato em si também deve definir as penalidades para o descumprimento das obrigações de cada uma das partes.
A contratualização não é assunto novo para a ANS. Há normas da Agência que já estabeleciam regras para a questão, como as RNS 42, 54, 71, 241 e a IN 49. De acordo com a diretora, todas essas normas que já tratam do assunto serão consolidadas na nova RN, complementando o que faltar. “A Lei reforça o que já vínhamos trabalhando e favorece para que os contratos aconteçam, porque muitos prestadores ainda não possuem um instrumento jurídico junto às operadoras”.
Um dos pontos mais polêmicos, a definição de um índice de reajuste pela ANS, será tema específico de uma das próximas reuniões do GT. Martha Oliveira explicou que é preciso discutir os critérios para formação desse índice, quando ele será aplicado e se haverá um prazo para a negociação entre as partes, antes que a ANS se pronuncie.
O Grupo terá mais três encontros para discutir essas questões e finalizar os trabalhos com uma minuta para a Resolução Normativa. A Lei 13003/14 entra em vigor no dia 24 de dezembro, mas o ideal é que a regulamentação esteja pronta antes disso. Por isso, a ANS vai reunir o GT nos dias:
ü  17 de outubro, quando serão detalhados os pontos apresentados no encontro de ontem;
ü  04 de novembro, que vai discutir o índice de reajuste; e
ü  11 de novembro, quando será apresentada e discutida a minuta de regulamentação.

Quem quiser participar das discussões da próxima reunião, pode enviar sugestões para lei13003@ans.gov.br, até o dia 10 de outubro.
Fonte: Politica e Poder - newsletter 

É preciso incluir a saúde financeira nos programas corporativos de saúde e RH

É preciso incluir a saúde financeira nos programas corporativos de saúde e RH

*Alberto Ogata – presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida
Pesquisa global mostra que o bem-estar financeiro é o pior indicador no Brasil. As pessoas não conseguem administrar suas finanças, não poupam para o futuro, se endividam, gerando stress e adoecimento.
A maior pesquisa global sobre bem-estar acaba de divulgar seus últimos resultados. O “Global Well-Being Index” é uma iniciativa de duas empresas internacionais, Gallup e Healthways e visa ser um barômetro das percepções individuais do bem-estar no mundo todo. As organizações definem bem-estar como a maneira como as pessoas pensam e vivenciam o dia-a-dia e sabe-se que isso está relacionado à produtividade e custos em assistência médica, pois pessoas com altos níveis de percepção de bem-estar são mais saudáveis, produtivos e resilientes diante dos desafios cotidianos.
A pesquisa já fez mais 1,25 milhões de entrevistas em mais de 160 países desde o seu início em 2005. O Global Well-Being Index inclui cinco elementos de bem-estar: (1) Propósito – o que você faz todo dia e o quanto está motivado para atingir os seus objetivos (2) Social – relações afetivas e de suporte na vida (3) Financeiro – gerenciamento sua vida financeira para reduzir o stress e aumentar a sua segurança para o futuro (4) Comunidade – conexão com o local onde vive, sentir-se seguro e estar integrado à comunidade (5) Físico – ter boa saúde e energia suficiente para as atividades diárias. Estes elementos são avaliados e classificados em três categorias: (1) vivendo próximo de sua plenitude (2) com dificuldade (3) sofrendo.
Globalmente, apenas 17% da população está vivendo na plenitude em três ou mais elementos. A categoria em que as pessoas têm melhores índices é o comunitário. Os respondentes com maior nível educacional, que estão casados ou com relacionamento estável são os que possuem o maior percentual de respondentes com três ou mais elementos em que vivem em plenitude.
Com relação ao Brasil, o melhor indicador foi o social, em que 52% dos respondentes estavam no melhor indicador, estando semelhante ao conjunto das Américas. O percentual de brasileiros que relataram estar no melhor nível do indicador propósito (45%) foi superior ao dos outros países da região. A pesquisa revela que 49% dos respondentes que estão empregados relatam estar vivendo em plenitude o indicador propósito, em comparação com 39% dos não empregados. Este é um dos sinalizadores de engajamento no trabalho que é um dado positivo.
Com relação ao indicador de bem-estar comunitário, cerca de 41% estão no nível superior da escala, mas constatou-se que os moradores em regiões urbanas possuem duas vezes mais possibilidade de estar “sofrendo” nesta dimensão do que os habitantes na zona rural.
O pior indicador no Brasil foi o relacionado ao bem-estar financeiro. De acordo com o relatório este indicador está baixo de maneira alarmante. As mulheres (46%) têm chance de estar sofrendo nesta dimensão em relação aos homens (36%). Cerca de 41% dos brasileiros relataram estar no pior estágio do bem-estar financeiro, em comparação com 29% no continente e 25% no mundo como um todo.
O bem-estar financeiro não está somente relacionado à renda. As pessoas que conseguem gerenciar melhor as suas finanças, conseguem ter acesso a coisas que gostam, doar recursos para causas comunitárias, usar recursos e tempo para atividades sociais e estar mais tranquilo em relação ao futuro. As pessoas que têm altos níveis de bem-estar financeiro têm menos stress, adoecem menos e têm menos doenças crônicas. No entanto, muitas vezes, as pessoas são induzidas a consumir demais, se endividam, não poupam e, consequentemente não conseguem fazer coisas que gostam e que trazem bem-estar, como atividades de lazer, cultura ou social.
Neste contexto, devemos considerar:
- De acordo com a organização “Personal Finance Employee Education Foundation”, o número de americanos que conseguem lidar “bem” com suas finanças caiu significativamente de 42% para 24% entre 2006 e 2012;
-  De acordo com um estudo de 2009 intitulado “Trabalhos de Pesquisa: Parcerias em prol da Saúde Mental no Ambiente de trabalho”, o dinheiro representa uma fonte significativa de estresse para 81% das pessoas, enquanto a economia ficou em segundo lugar, com 80%, o trabalho representando 67%, problemas de saúde familiar representando 67%, e gastos com habitação, 62%.
- Uma pesquisa da Associated Pressão Health Poll  intitulada “Estresse oriundo de dívidas: o impacto do dinheiro em nosso corpo” mostrou que 39% das pessoas com altos níveis de estresse têm problemas com insônia/sono. Em segundo lugar, está a alta pressão sanguínea, para 33% dos respondentes. Acima de ¼ (27%) dos respondentes relataram úlceras estomacais. Mais que a metade (51%) relatou dores musculares e dores nas costas, enquanto que 29% disseram sofrer de ansiedade extrema e outros 23% sofrem de depressão grave. Enxaquecas e dores de cabeça também foram relatadas como problemas presentes no dia a dia de 44% dos respondentes.
Em várias partes do mundo, as empresas possuem programas de gestão financeira pessoal, com orientação profissional, acompanhamento e suporte. Ajudam os colaboradores a constituírem um fundo de reserva pessoal, contribuírem para a previdência complementar e não se endividarem demais. Oferecem incentivos para esta adesão e incluem esta ação nos programas de qualidade de vida. No Brasil há poucas iniciativas e que têm caráter pontual. Os dados apresentados por esta pesquisa ressaltam a importância de incluir este tema nos programas de saúde, recursos humanos e qualidade de vida no ambiente corporativo.


Hospital Acreditado Internacionalmente JCI/CBA entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul

Moinhos de Vento está entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul
            A Associação Hospitalar Moinhos de Vento está entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul. De acordo com o ranking "500 Maiores do Sul - Grandes&Líderes", realizado pela Revista AMANHÃ e PwC Brasil, divulgado na última semana, o Moinhos de Vento ficou em 72º lugar entre as empresas analisadas no Estado, e na posição 185º entre as 500 mais destacadas da região Sul.
             A instituição hospitalar investiu R$ 110 milhões provenientes de isenções fiscais na construção do Hospital Restinga e Extremo Sul. A nova unidade, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, beneficia cerca de 110 mil habitantes de seis bairros da capital gaúcha. Em 2013, a receita bruta cresceu 15,2% na comparação com o ano anterior, atingindo R$ 426,7 milhões.          
O hospital é referência em práticas médicas, assistenciais e de gestão, sendo desde 2002 a primeira instituição de saúde do Sul do país certificado pela Joint Commission International (JCI). É também reconhecido pelo Ministério da Saúde como um dos seis hospitais de excelência do país, único entre os estados do Sul. Na área de qualificação, a entidade firmou parceria histórica com a Johns Hopkins Medicine International (JHI), braço internacional da Johns Hopkins Medicine. Além disso, possui o Instituto de Educação e Pesquisa (IEP).
O Moinhos de Vento conta ainda com centros que são referências nas áreas de cardiologia, oncologia, neurologia e neurocirurgia, ortopedia, traumatologia e materno-infantil. Inaugurado em outubro de 1927, o hospital conta com mais de 3.200 médicos credenciados, cerca de 3.400 colaboradores, 360 leitos e mais 72 de Unidade de Tratamento Intensivo.
             Na sua 24ª edição, o ranking “500 Maiores do Sul - Grandes&Líderes” é feito tendo como base os balanços oficiais das companhias. São examinadas as demonstrações contábeis de grupos e das empresas individuais. No mês de setembro serão realizadas três cerimônias de premiação – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quando serão homenageadas as cem maiores companhias de cada estado e as empresas líderes em mais de 30 setores de negócios. 

A cerimônia de premiação acontece no dia 30 de setembro, na Casa Vetro, em Porto Alegre.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014



Simpósio Nacional: Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente
Data: 26 de setembro de 2014

Local: Auditório do Hospital Vitória - Av. Vereador Abel Ferreira s/n - Anália Franco - São Paulo - São Paulo
Realização
Amil
Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA/ Joint Commission International - JCI
08hCredenciamento e Welcome coffee
09hAbertura
Consórcio Brasileiro de Acreditação - CBA - Heleno Costa Junior
AMIL – Sandra Francisca Pereira – AMIL – Rede Própria
09h15Implementando e Monitorando o Plano de Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente
Sandra Francisca Pereira - AMIL - nome da instituição: Liderança e Planejamento do Programa de Melhoria de Qualidade e Segurança do Paciente. (30 min)
DANIELLA CRISTINA CHANES – HIAE/SP: Gerenciamento de Risco e Segurança do Paciente (30 min)
LUCAS PETRI DAMIANI – HCOR/SP: Metodologia de Analise dos Dados. (30 min)
DANIELLA BRUNI ROMANO DE MORAES BARROS – HAOC/SP: Implementação e manutenção das Mudanças que resultam em Melhoria. (30 min)
Debatedor: Heleno Costa Junior - CBA
11h15Debate
12hIntervalo para Almoço
13h30Painel: Utilizando e Analisando os Indicadores Assistenciais e Administrativos
CHRISTIANE PADOVANI – HSP/SP: O Papel da Liderança; Como; Mudando a Cultura da Instituição; Identificando, Reduzindo Riscos e Variações de Maneira Pró-ativa. (50 min)
DR. MARCIO ARRUDA – HOSPITAL PAULISTANO/SP: Utilizando Dados para Manter o Foco nas Questões Prioritárias e Procurando Demonstrar Melhorias Sustentáveis. (50 min)
Debatedor: Rosangela Boigues Pittioni - CBA
15h10Debate
15h25Painel: Analisando e Utilizando Ferramentas Proativas para Riscos, Eventos Adversos e Sentinelas.
FERNANDO MOISES JOSÉ PEDRO – HOSPITAL ALVORADA/SP: Desenvolvendo um maior apoio da liderança para um programa que abranja toda instituição; Treinamento e envolvimento dos profissionais e Estabelecendo prioridades mais claras sobre o que medir. (40 min)
DR. VALTER FURLAN – HOSPITAL TOTALCOR/SP: Tomando decisões com base em dados resultantes da medição e Realizando melhorias fundamentadas na comparação com outras instituições, em âmbito nacional e internacional. (40 min)
Debatedor: Heleno Costa Junior - CBA
16h45Debate
17hEncerramento

TAXA DE INSCRIÇÃO
Inscrições realizadas pelo e-mail: eventos@cbacred.org.br ou pelos telefones (21) 3299-8202 e (21) 3299 8242 – valor de R$ 230,00 (duzentos e trinta reais)
Coffee break incluído


FORMA DE PAGAMENTO
BOLETO BANCARIO: O boleto bancário será enviado para o e-mail do participante que deverá efetuar o pagamento conforme as instruções contidas no mesmo. È indispensável o envio do boleto bancário pago via fax: 21 – 3299 8242 ou e-mail: secretaria.eventos@cbacred.org.br, para que possamos remeter a nota fiscal.


EVENTO ESPECIAL REALIZADO POR TRANSMISSÃO VIA WEB
As instituições interessadas em participar deste evento por TRANSMISSÃO VIA WEB devem entrar em contato pelo email: secretaria.eventos@cbacred.org.br ou pelo telefone (21) 3299-8242.

Infraestrutura mínima necessária: computador com acesso a internet banda larga (O ideal é a utilização de banda larga acima de 1 mega), tela de projeção ou TV para exibição de imagens e sistema de som com microfone para captação/recepção de áudio.

NÃO ACONSELHAMOS A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA 3G.

Valor do investimento até 50 pessoas = R$ 4.000,00

OBS - No evento por videoconferência todos os participantes receberão o certificado

SECRETARIA EXECUTIVA:

CBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação
Rua São Bento nº. 13 - 4º andar - Centro - CEP: 20090-010 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: 55-21-3299 8242 e 3299 8202
E-mail: eventos@cbacred.org.br e secretaria.eventos@cbacred.org.br