quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Hospital Albert Einstein utiliza prontuário do paciente para tomar decisões estratégicas de gestão e assistencial


Albert Einstein utiliza prontuário do paciente para tomar decisões estratégicas de gestão e assistencial


Instrumento fundamental de comunicação entre os profissionais envolvidos na assistência direta ao paciente, o prontuário eletrônico serve de base de informações para outras estruturas dos serviços de saúde como, ensino e pesquisa científica, gerenciamento do cuidado e faturamento, além de dar respaldo à instituição e seus profissionais em caso de interpelação judicial. O prontuário traduz ainda o nível de qualidade e segurança de uma organização de saúde.

O documento, que deve ser preenchido na sua totalidade e de forma legível, traz o histórico da saúde do paciente. “O prontuário, que pertence ao paciente, reflete claramente a qualidade do atendimento a ele prestado, evitando-se erros e aumentando a segurança nas ações de saúde”, assinala Ana Paula Novaes, coordenadora do Serviço de Arquivo Médico e Estatística e Prontuário do Paciente do Hospital Israelita Albert Einstein.

Ana Novaes vê inúmeras vantagens do prontuário ser feito eletronicamente. “Além da redução de consumo de papel e de área física destinada para sua guarda e armazenamento, esse meio dá mais confidencialidade e rastreabilidade dos dados do paciente, legibilidade dos dados e informações, maior flexibilidade na formatação e estruturação, possibilidade de consulta à distância e incorporação e integração de outros sistemas de informações, contribuindo para a formatação de um registro único de saúde, garantindo a continuidade da assistência”, aponta ela complementando: “Além de permitir o suporte à decisão, podem ser incorporados protocolos e critical pathways direcionados à assistência.”

A coordenadora do Albert Einstein também ressaltou a importância das informações contidas no prontuário servirem para os administradores e gestores da saúde confeccionarem relatórios ou apresentarem dados em tempos reais, contribuindo para a tomada de decisão frente aos resultados alcançados, tanto em relação ao negócio como do ponto de vista assistencial. “Comumente são gerados vários dados a partir de um prontuário. A capacidade de transformá-los em informações está em cada instituição. Desta forma, são beneficiados os profissionais cuja prática estará respaldada em fatos e evidências, a instituição, garantindo melhores resultados e, acima de tudo o paciente, através de um atendimento seguro e mais focado às suas necessidades”, opina enfatizando que o principal objetivo de se gerenciar as informações do prontuário está na tomada de decisão, seja ela para planejamento e redirecionamento do tratamento e assistência ao paciente ou para planejamento e alinhamento de estratégias para o negócio.

Ana Paula Novaes assegurou que a Acreditação Internacional da Joint Commission International (JCI) contribuiu para a reformatação do serviço, cujo foco esteve mais voltado para as questões de segurança, confiabilidade, controle de acesso e garantia da integridade das informações. “A sistematização do cuidado ao paciente, traduzida pelos padrões de excelência contidos no Manual de Acreditação, colaborou para um registro mais completo sobre o cuidado e tratamentos realizados, sua evolução e resultados alcançados”, afirma.

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